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Arrecadação da Caixa com loterias cai 29% no primeiro trimestre de 2025

Desempenho das loterias registra queda significativa

A arrecadação da Caixa Econômica Federal com loterias apresentou queda expressiva no primeiro trimestre de 2025. De acordo com os dados divulgados, houve uma redução de 29% em relação ao último trimestre de 2024 e de 10% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O recuo nos valores surpreendeu parte do mercado, especialmente em um momento em que o tema “jogos e apostas” está em evidência no país. No entanto, especialistas descartam que a baixa arrecadação esteja relacionada diretamente à popularização de jogos online, como o apelidado “tigrinho”, que ganhou notoriedade nos últimos meses.

Fatores sazonais e ausência de grandes premiações explicam o cenário

O principal motivo da queda nas receitas das loterias é a ausência de concursos com grandes prêmios acumulados, especialmente da Mega-Sena, que tradicionalmente atrai um número muito maior de apostadores quando os valores ultrapassam a casa dos milhões.

Entre janeiro e março de 2025, as loterias não registraram sorteios com prêmios expressivos. A ausência de “mega-acumuladas” impacta diretamente o volume de apostas em todo o país, reduzindo o faturamento total da estatal no segmento.

Além disso, o início do ano é considerado um período sazonalmente mais fraco para arrecadação com jogos. As festas de fim de ano e os gastos de janeiro tendem a diminuir o apetite do consumidor por apostas, que prioriza outras despesas como impostos, materiais escolares e contas básicas.

Popularização de jogos online ainda não ameaça a loteria federal

A despeito da atenção que plataformas de apostas online vêm recebendo, inclusive com ampla divulgação nas redes sociais, especialistas do setor afirmam que esses jogos ainda não representam uma ameaça direta à arrecadação das loterias federais.

Segundo analistas, o público das loterias tradicionais é diferente do perfil dos usuários de jogos digitais, que têm maior propensão ao risco, buscam entretenimento contínuo e operam com valores mais frequentes, porém de menor volume.

Outro ponto importante é que as loterias oficiais contam com a confiança do público e têm parte da arrecadação destinada a áreas sociais importantes, como educação, segurança pública, esporte e cultura — o que garante legitimidade e incentiva a participação consciente.

Expectativas para os próximos meses

Com o avanço do ano, a expectativa é de que a arrecadação da Caixa com as loterias volte a crescer. O calendário prevê concursos especiais como a Quina de São João e novos sorteios da Mega-Sena com prêmios mais robustos, que tradicionalmente mobilizam milhões de apostadores em todo o Brasil.

A Caixa também tem investido em estratégias de marketing e facilitação das apostas digitais, por meio de seu aplicativo oficial e canais online, o que deve ampliar o alcance e facilitar o acesso aos jogos, especialmente entre os mais jovens e os que utilizam o mobile como principal meio de consumo.

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Ainda assim, os dados reforçam a importância de acompanhar os hábitos de consumo dos apostadores e os impactos de novos formatos de jogos que ganham espaço no ambiente digital. A regulação e a supervisão desse mercado, inclusive, têm sido debatidas por autoridades e representantes do setor.

Finanças do Flamengo em 2024: liderança em receitas e aumento de dívidas

Flamengo fecha 2024 como líder em faturamento

O Flamengo encerrou o ano de 2024 com a maior receita entre os clubes de futebol do Brasil, consolidando-se como a principal força financeira do cenário nacional. Com faturamento superior a R$ 1,3 bilhão, o clube manteve sua hegemonia nas finanças esportivas, conforme aponta o Relatório Convocados 2025.

Apesar do desempenho positivo, o relatório traz sinais de alerta. O aumento das dívidas e o impacto do novo modelo de direitos de transmissão mostram que o clube da Gávea começa 2025 com menos margem para erros e maior dependência do sucesso esportivo.

Destaques positivos das finanças rubro-negras

O desempenho dentro de campo contribuiu diretamente para a boa performance financeira. A conquista da Copa do Brasil em 2024 gerou premiações expressivas e impulsionou as receitas com matchday, além de aumentar o engajamento dos torcedores.

O setor comercial foi outro ponto forte, arrecadando R$ 323 milhões — mais que o dobro do segundo colocado, o Palmeiras. A receita com patrocínios e fornecimento esportivo foi a mais alta do futebol brasileiro no período.

Mesmo com um volume menor de vendas de jogadores em comparação com anos anteriores, o Flamengo superou os R$ 100 milhões em transferências. O clube também manteve um EBITDA positivo de R$ 329 milhões, o que demonstra capacidade operacional para arcar com investimentos e pagamentos de dívidas.

Sinais de alerta: aumento das dívidas e riscos financeiros

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Apesar da liderança nas receitas, o Flamengo viu seu nível de endividamento crescer em 2024. Parte desse aumento está relacionada aos investimentos iniciais no projeto do novo estádio, além de contratações para reforçar o elenco.

Outro ponto de preocupação é a redução do caixa do clube. Com consumo acelerado dos recursos disponíveis, a liquidez diminuiu consideravelmente. Essa situação torna o Flamengo mais dependente do desempenho esportivo para manter o equilíbrio financeiro.

Com a mudança no contrato de pay-per-view e o novo modelo de distribuição da Libra, o clube não terá mais receitas garantidas nessa categoria. Agora, boa parte do valor dependerá do desempenho nas competições, tornando os resultados em campo ainda mais cruciais para a saúde financeira.

Estratégia de gestão e desafios futuros

Apesar dos desafios, o relatório aponta que o Flamengo ainda tem condições de cumprir suas obrigações de curto e longo prazo. A diferença entre os valores recebidos e os gastos no mercado de transferências — R$ 107 milhões em entradas contra R$ 382 milhões em saídas — é compensada pela geração de caixa operacional.

A folha salarial do clube continua sendo a maior do país, impulsionada por bônus e encargos relacionados à campanha vitoriosa na Copa do Brasil. Essa estrutura exige resultados consistentes e uma administração rigorosa dos custos fixos.

Além disso, a estratégia de precificação nos ingressos tem gerado críticas de parte da torcida. Ainda assim, o Flamengo lidera em receita de bilheteria e mantém alta arrecadação com o programa de sócio-torcedor, mesmo sem deter o maior número de associados entre os clubes brasileiros.

Conclusão: base sólida, mas atenção redobrada em 2025

O Flamengo entra em 2025 com um modelo de negócios robusto, mas mais sensível às variáveis esportivas. Em um ano de transição interna e disputas eleitorais no clube, a manutenção da estabilidade financeira dependerá diretamente da performance em campo e da execução de seu ambicioso projeto de estádio.

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Se os resultados esportivos acompanharem a expectativa da torcida, o clube poderá seguir investindo e se consolidando como referência na gestão esportiva no Brasil. Caso contrário, o alerta aceso nas contas rubro-negras precisará ser enfrentado com urgência e planejamento estratégico.

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Opções online para melhorar sua educação financeira sem gastar nada

Em um cenário cada vez mais digital e financeiro, dominar os fundamentos de finanças pessoais tornou-se essencial. Para quem busca aprender a organizar o orçamento, controlar gastos, investir com inteligência e ainda receber um certificado, há opções acessíveis e confiáveis disponíveis online. Confira os cinco melhores cursos gratuitos sobre finanças pessoais com certificado em 2025 e comece a transformar sua relação com o dinheiro agora mesmo.

1. Fundamentos de Finanças Pessoais – Coursera

Plataforma: Coursera
Duração: 4 semanas
Certificado: Sim

Oferecido pela University of California, Irvine, este curso é ideal para iniciantes. Ele aborda os principais pilares da educação financeira: criação de orçamentos, controle de dívidas, estratégias de investimento e planejamento para aposentadoria. A flexibilidade da plataforma permite que o aluno avance no seu próprio ritmo, com conteúdo em vídeo, exercícios práticos e testes interativos.

2. Gestão Financeira Pessoal – edX

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Plataforma: edX
Duração: 6 semanas
Certificado: Sim

Desenvolvido pela Universidade de Michigan, este curso oferece uma visão ampla sobre gestão financeira. Ele ensina a criar estratégias para melhorar a segurança financeira, controlar o fluxo de caixa, estabelecer metas de longo prazo e tomar decisões mais conscientes sobre consumo e investimento. É uma excelente escolha para quem deseja avançar do básico ao intermediário.

3. Como Investir em Ações – FGV Online

Plataforma: FGV Online
Duração: 6 horas
Certificado: Sim

Este curso introdutório da Fundação Getúlio Vargas oferece uma base sólida sobre o mercado de ações. Ele cobre conceitos como tipos de investimentos, funcionamento da Bolsa de Valores, riscos e análise de mercado. Ideal para quem está começando a investir e quer entender como funciona o universo das ações com respaldo de uma das instituições mais respeitadas do Brasil.

4. Finanças Pessoais e Empreendedorismo – Udemy

Plataforma: Udemy
Duração: 3 horas
Certificado: Sim

Focado em quem deseja entender suas finanças e empreender, este curso da Udemy aborda desde a criação de um orçamento pessoal até estratégias para gerenciar dívidas e investir com segurança. As aulas são práticas, com linguagem acessível e exemplos do dia a dia, tornando o conteúdo ideal para autônomos e microempreendedores.

5. Planejamento Financeiro Pessoal – FGV Online

Plataforma: FGV Online
Duração: 4 horas
Certificado: Sim

Também promovido pela Fundação Getúlio Vargas, este curso tem foco em planejamento estratégico das finanças pessoais. Ensina a definir metas financeiras, controlar gastos, avaliar investimentos e tomar decisões mais seguras para o presente e o futuro. Recomendado para quem quer melhorar a organização da vida financeira de forma prática e objetiva.

Por que investir tempo em educação financeira?

Aprender sobre finanças pessoais é um passo fundamental para alcançar estabilidade e liberdade financeira. Ao entender como o dinheiro funciona, você se torna capaz de evitar dívidas, fazer escolhas conscientes, poupar, investir e conquistar seus objetivos. Os cursos listados acima são gratuitos, acessíveis e oferecem certificados que podem valorizar seu currículo.

Em 2025, aproveite essas oportunidades de aprendizado digital e dê o primeiro passo em direção a uma vida financeira mais equilibrada. Seja você estudante, profissional, empreendedor ou aposentado, sempre há algo novo a aprender quando o assunto é finanças.

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Escolha o seu curso e comece ainda hoje

Se você quer entender melhor como administrar seu dinheiro, reduzir gastos, sair do vermelho ou iniciar seus investimentos, não há motivo para adiar. Escolha um dos cursos acima, inscreva-se gratuitamente e dê um salto na sua vida financeira. Conhecimento é o maior ativo que você pode adquirir — e nesse caso, ele não custa nada.

Banco do Brasil adota IA em gerenciador de finanças pessoais

Ferramenta Minhas Finanças ganha integração com IA generativa para orientar clientes

O Banco do Brasil (BB) tornou-se o primeiro banco do país a incorporar inteligência artificial generativa em seu gerenciador financeiro para clientes pessoas físicas. A novidade foi anunciada oficialmente e representa um passo inovador na digitalização dos serviços bancários voltados à organização financeira.

A ferramenta “Minhas Finanças Multibanco”, disponível no site e aplicativo do BB, já era utilizada por milhões de clientes para categorizar gastos, acompanhar receitas e visualizar o orçamento mensal. A partir de agora, ela passa a oferecer dicas personalizadas utilizando IA generativa, adaptadas ao perfil financeiro e ao contexto individual de cada usuário.

Personalização e educação financeira com tecnologia

Com base em dados como histórico de movimentações, comportamento de consumo e informações compartilhadas via open finance, a ferramenta fornecerá orientações práticas aos usuários. As sugestões incluem desde melhores opções de linhas de crédito até formas de renegociação com instituições financeiras parceiras.

Segundo comunicado oficial do banco, a nova funcionalidade visa não apenas ampliar o controle financeiro, mas também contribuir para a educação financeira da população. A iniciativa também cumpre diretrizes estabelecidas pelo Banco Central em 2023, relacionadas à promoção do planejamento orçamentário familiar.

Impacto positivo para clientes e sustentabilidade do banco

A aplicação de IA generativa no sistema de gestão financeira tem potencial para aumentar a eficiência tanto para os clientes quanto para a própria instituição. Segundo o BB, à medida que os usuários seguem as recomendações para contratações mais vantajosas, o risco de inadimplência tende a cair, o que reduz a necessidade de provisões para perdas. Esse cenário, além de melhorar a saúde financeira do banco, contribui para a fidelização do cliente.

Até então, o sistema utilizava apenas inteligência artificial tradicional para classificar automaticamente os lançamentos financeiros em categorias como transporte, moradia, lazer e saúde. Apenas em 2024, mais de 15 bilhões de registros foram processados com precisão de 91%.

Open finance e integração com múltiplas instituições

A ferramenta Minhas Finanças é oferecida gratuitamente e conta com integração ao sistema de open finance desde 2022. Isso significa que o usuário pode visualizar em um só lugar as informações de diversas contas em diferentes bancos, facilitando a tomada de decisão e a visão global de sua vida financeira.

De acordo com o BB, a plataforma já acumula mais de 460 milhões de acessos, sendo utilizada por mais de 25 milhões de usuários únicos. Cerca de 7 milhões de pessoas físicas são auxiliadas mensalmente com os recursos da ferramenta.

Resultados expressivos em economia e planejamento

A integração da ferramenta com o open finance e o uso crescente pelos correntistas permitiram a execução de mais de 3 milhões de planejamentos financeiros. Ao todo, o valor planejado ultrapassou R$ 22 bilhões. Com base nas sugestões fornecidas pela IA, os usuários economizaram mais de R$ 7,5 bilhões, segundo dados divulgados pelo banco.

As funcionalidades incluem categorização automática de despesas, visualização do extrato multibanco, metas de gastos, acompanhamento de entradas e saídas, alertas de orçamento e até uma agenda financeira personalizada.

Transformação digital e pioneirismo no setor bancário

Com essa iniciativa, o Banco do Brasil reforça sua posição de liderança na transformação digital no setor financeiro. O uso de IA generativa marca uma nova fase de personalização de serviços bancários e oferece aos usuários uma experiência mais inteligente, prática e proativa.

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A tendência é que outras instituições financeiras acompanhem o movimento, investindo em soluções baseadas em inteligência artificial para otimizar o relacionamento com os clientes e oferecer melhores condições de produtos e serviços.

Ibovespa encerra pregão estável com suporte de ações da Petrobras e Vale

O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou a sessão desta sexta-feira (6) com variação quase nula, refletindo o equilíbrio entre forças opostas no mercado. O desempenho positivo de gigantes como Petrobras e Vale ajudou a conter as perdas causadas por ações do setor bancário, em um ambiente de menor aversão ao risco nos mercados internacionais.

Petrobras e Vale evitam queda mais acentuada do índice

As ações da Petrobras e da Vale figuraram entre os destaques positivos do dia, sustentando o índice mesmo diante do desempenho fraco de papéis do setor financeiro. Com forte peso no Ibovespa, os papéis dessas duas empresas conseguiram compensar as perdas em outros segmentos, principalmente os bancos.

No caso da Petrobras, os investidores seguem atentos à cotação internacional do petróleo, que teve leve recuperação na sessão, além das expectativas em torno das políticas da companhia sob a nova direção. Já a Vale foi impulsionada pela alta no preço do minério de ferro, beneficiando-se da recuperação de demanda na China, seu principal mercado consumidor.

Setor bancário pesa negativamente no desempenho

Por outro lado, o segmento financeiro exerceu pressão negativa sobre o índice. Ações de bancos como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil recuaram, refletindo cautela dos investidores em relação ao cenário de crédito e à trajetória das taxas de juros no país. O desempenho do setor também foi influenciado por expectativas quanto à próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

A possibilidade de um ciclo de corte mais lento na Selic tem deixado o mercado em compasso de espera, uma vez que juros mais altos tendem a favorecer os lucros dos bancos com operações de crédito, enquanto cortes agressivos impactam negativamente os spreads bancários.

Influência externa modera pessimismo local

No cenário internacional, os índices de Nova York apresentaram alta moderada, refletindo dados econômicos dos Estados Unidos considerados benignos. O payroll (relatório de emprego não-agrícola) mostrou criação de vagas acima do esperado, mas sem pressão inflacionária significativa, o que reduziu temores de novos aumentos de juros pelo Federal Reserve.

Esse movimento externo ajudou a conter uma possível queda mais acentuada do Ibovespa. O fluxo de investidores estrangeiros para mercados emergentes também contribuiu para limitar a volatilidade da bolsa brasileira.

Volume financeiro e desempenho técnico

O volume financeiro negociado na B3 nesta sexta-feira foi considerado dentro da média, indicando que o mercado ainda se mantém em compasso de espera, à procura de sinais mais claros sobre os rumos da política monetária e fiscal no Brasil. O índice oscilou entre leves altas e baixas durante o pregão, refletindo a indecisão dos investidores em meio ao cenário de incertezas.

Analistas técnicos apontam que o Ibovespa está em uma faixa de consolidação, com suporte próximo aos 125 mil pontos e resistência em torno de 130 mil pontos. O comportamento lateral pode persistir enquanto o mercado não tiver definições mais concretas sobre a trajetória dos juros e o avanço das pautas econômicas no Congresso Nacional.

Perspectivas para a próxima semana

Para a próxima semana, os investidores devem voltar suas atenções a eventos como a divulgação do IPCA de maio, previsto para terça-feira, e declarações de membros do Banco Central. Esses fatores serão cruciais para calibrar as expectativas quanto aos próximos passos da política monetária.

No exterior, novos indicadores sobre inflação e atividade nos Estados Unidos e na Europa também devem influenciar o humor dos mercados. O desempenho das commodities seguirá sendo monitorado, principalmente petróleo e minério de ferro, ativos com impacto direto sobre o Ibovespa.

Conclusão

O fechamento estável do Ibovespa nesta sexta-feira refletiu um dia de forças opostas atuando sobre o mercado. Enquanto ações de empresas ligadas às commodities impulsionaram o índice, a fraqueza do setor bancário atuou como um contraponto. O equilíbrio indica que o investidor ainda prefere a cautela, aguardando os próximos sinais da economia e dos formuladores de política monetária.

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Com a cena global um pouco mais favorável e os dados locais no radar, o mercado deve permanecer atento aos próximos desdobramentos, em busca de mais clareza sobre os rumos da economia brasileira.

Estudantes da UESPI promovem educação financeira e cidadania para idosos por meio do teatro

Transformar o conhecimento contábil em algo acessível, lúdico e socialmente relevante é o propósito de um projeto inovador desenvolvido por estudantes da Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Por meio do teatro, os universitários estão levando temas como finanças, direitos e cidadania a um público frequentemente esquecido: os idosos.

Intitulada “Educação Financeira para Idosos: Vozes em Cena”, a peça será apresentada na próxima terça-feira (10), às 9h30, na Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), um espaço vinculado à UESPI dedicado à inclusão e valorização do envelhecimento ativo.

Uma proposta que alia arte, educação e cidadania

A iniciativa foi idealizada por Guilherme Almeida, estudante do curso de Ciências Contábeis, sob orientação do professor Dr. Josimar Alcântara. O projeto integra a disciplina Atividade Curricular de Extensão (ACE) e representa uma ação concreta de aproximação entre universidade e comunidade.

Inspirado nas técnicas do Teatro do Oprimido, desenvolvido pelo dramaturgo brasileiro Augusto Boal, o grupo universitário criou um espetáculo no formato Teatro Fórum, no qual o público é convidado a interagir diretamente com os atores, sugerindo caminhos e soluções para os conflitos encenados.

Teatro Fórum: escuta ativa e transformação coletiva

Na peça, os estudantes dramatizam histórias reais baseadas em situações enfrentadas por idosos, como golpes financeiros, dificuldades para acessar direitos previdenciários e dúvidas sobre aposentadoria. Em vez de apenas assistir, o público pode intervir, opinar e até subir ao palco para reinterpretar as cenas com novas abordagens.

“Queremos que os idosos se reconheçam nas cenas e percebam que têm voz ativa para mudar suas próprias realidades. O teatro é uma ferramenta poderosa de empoderamento”, afirma Guilherme Almeida, que também dirige o espetáculo.

Desenvolvimento de habilidades além da sala de aula

Para os estudantes, a experiência vai além da atuação. O projeto envolve oficinas de improvisação, escuta ativa e expressão corporal, com base na pedagogia de Boal. Além disso, estimula a sensibilidade social dos futuros contadores, que aprendem a comunicar conteúdos técnicos de forma clara e humanizada.

“O projeto desafia o modelo tradicional de ensino ao propor uma nova linguagem para a contabilidade. Estamos ensinando sem usar planilhas, e isso está nos transformando também como profissionais e cidadãos”, destaca Guilherme.

Interdisciplinaridade e impacto social

A proposta interdisciplinar também envolve parcerias com instituições que atuam com a terceira idade, promovendo trocas entre gerações e criando espaços seguros para que os idosos compartilhem suas vivências. A construção das cenas parte de relatos reais, garantindo representatividade e pertinência nos temas abordados.

O professor Josimar Alcântara ressalta que o projeto contribui para a formação de uma consciência crítica nos alunos. “É fundamental que o universitário compreenda seu papel social. A contabilidade não deve estar restrita ao mundo empresarial. Ela também pode ser uma ferramenta de transformação e inclusão”, afirma.

Combate à exclusão financeira e valorização da cidadania

Num país onde boa parte da população idosa ainda enfrenta dificuldades para compreender temas financeiros básicos, projetos como este desempenham um papel crucial na promoção da educação financeira. Além disso, fortalecem a autoestima dos idosos, reconhecendo-os como sujeitos ativos e detentores de direitos.

“O acesso à informação é uma forma de autonomia. Quando um idoso entende sua aposentadoria, seus direitos como consumidor ou como contribuinte, ele passa a ter mais segurança em suas decisões”, completa Guilherme.

Próximos passos e expansão da iniciativa

Após a estreia, o grupo pretende levar a peça para outras instituições de apoio à terceira idade, comunidades e eventos sociais. A meta é ampliar o alcance do projeto e estimular novas ações de extensão universitária com linguagem acessível e foco na inclusão.

“Queremos inspirar outros estudantes e professores a adotarem métodos criativos para dialogar com a sociedade. A educação pode ser feita com arte, empatia e escuta. E o teatro é uma ponte potente entre o saber acadêmico e o saber popular”, finaliza o diretor do projeto.

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Conclusão

“Educação Financeira para Idosos: Vozes em Cena” é mais do que uma peça teatral — é uma proposta pedagógica que transforma o palco em sala de aula e o público em protagonista. Ao unir contabilidade, arte e cidadania, os estudantes da UESPI mostram que é possível ensinar e aprender de forma sensível, democrática e transformadora.

Você está desperdiçando dinheiro? Buffett alerta sobre gastos desnecessários

Pequenos hábitos podem comprometer seu orçamento mais do que você imagina

Em uma era em que o consumo se tornou quase automático, é comum que muitas pessoas gastem mais do que realmente podem ou precisam, sem sequer perceber os impactos disso no orçamento. Trocar de celular anualmente, fazer compras por impulso, sair com frequência para comer fora ou pagar serviços por status social são atitudes aparentemente inofensivas, mas que, acumuladas, podem comprometer seriamente a saúde financeira.

Warren Buffett, um dos investidores mais admirados do mundo, tem se dedicado há décadas a alertar o público sobre os perigos dos pequenos deslizes financeiros. Para ele, a disciplina com o dinheiro não começa com grandes decisões de investimento, mas com a forma como lidamos com o consumo no dia a dia.

Segundo o bilionário, é justamente nas escolhas rotineiras — muitas vezes negligenciadas — que se escondem os maiores desperdícios. E é por meio da mudança de hábitos que o equilíbrio financeiro pode ser alcançado e mantido no longo prazo.

Invista em si mesmo antes de gastar com supérfluos

Para Buffett, o melhor investimento que qualquer pessoa pode fazer é em conhecimento. Em vez de gastar com itens de status, ele recomenda direcionar recursos para livros, cursos e aprendizado contínuo. O empresário afirma que esse tipo de investimento tem efeito similar ao dos juros compostos: os retornos se acumulam ao longo do tempo e geram resultados exponenciais.

Buffett, que lê cerca de 80% do tempo, acredita que esse hábito foi essencial para sua trajetória de sucesso. Ele defende que o conhecimento não se desvaloriza com o tempo e pode ser um diferencial em qualquer carreira ou situação econômica.

Em vez de adquirir passivos que drenam o orçamento, como aparelhos de última geração, roupas caras ou itens pouco utilizados, ele sugere priorizar tudo aquilo que enriquece intelectualmente ou amplia habilidades pessoais.

Evite o uso do cartão de crédito e o consumo por aparência

Outro alerta de Buffett diz respeito ao uso indiscriminado do cartão de crédito. Apesar de possuir um cartão da American Express desde 1964, ele declara que paga quase tudo em dinheiro e evita parcelamentos ou juros abusivos. Para o investidor, o cartão pode ser um grande vilão para quem não tem controle dos gastos.

Ele também critica o consumo guiado por status. Buffett é conhecido por levar uma vida simples, dirigindo veículos usados e fazendo compras com cupons de desconto. Para ele, qualidade supera quantidade, e o valor real das coisas está no seu uso, não no prestígio que representam.

O bilionário defende a ideia de gastar apenas após poupar, e não o contrário. Essa lógica, segundo ele, permite acumular patrimônio sem abrir mão do essencial.

Simplicidade é o segredo para manter as finanças sob controle

A simplicidade também guia os hábitos alimentares e tecnológicos de Buffett. Durante muitos anos, ele utilizou um celular básico e só migrou para um smartphone recentemente. Ele também mantém uma dieta modesta, baseada em alimentos baratos e acessíveis, e raramente frequenta restaurantes de luxo.

Esse estilo de vida reforça a ideia de que gastar menos não significa viver pior, mas sim viver de forma mais consciente e alinhada com os próprios objetivos. Para Buffett, a disciplina com o dinheiro começa nas decisões mais cotidianas.

Ele acredita que a liberdade financeira está diretamente ligada à capacidade de fazer escolhas simples e evitar o consumo guiado por emoções momentâneas ou pelo desejo de agradar os outros.

Evite o autoengano e reflita sobre suas reais necessidades

Um dos maiores erros financeiros, na visão de Buffett, é viver acima das próprias possibilidades. Ele alerta que apostar em jogos de azar, ignorar oportunidades de aprendizado e tomar decisões impulsivas são formas silenciosas de perder dinheiro.

Antes de fazer uma compra, Buffett recomenda se perguntar: “Eu realmente preciso disso ou é apenas um desejo passageiro?” Essa reflexão, segundo ele, pode evitar inúmeros gastos desnecessários e ajudar a construir uma relação mais saudável com o dinheiro.

Para Buffett, o padrão de vida não se mede pelo quanto se gasta, mas pela qualidade das decisões financeiras tomadas ao longo da vida. Simplicidade, disciplina e consciência são os pilares que sustentam uma trajetória de prosperidade.

Conscientização financeira é o primeiro passo para a liberdade

As recomendações de Warren Buffett servem como um convite à reflexão sobre o modo como lidamos com o consumo e com o dinheiro. Em um mundo repleto de estímulos para gastar, cultivar hábitos financeiros conscientes se torna um diferencial importante para alcançar estabilidade e independência.

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Ao evitar desperdícios, investir em si mesmo e viver com simplicidade, é possível acumular patrimônio e construir um futuro mais seguro. A mensagem central de Buffett é clara: a verdadeira riqueza está em saber administrar bem o que se tem — e não em gastar mais do que se pode.

Relatório aponta fragilidade nas finanças do Cruzeiro e aumento da dívida

Análise financeira acende sinal de alerta sobre saúde econômica do clube mineiro

Um relatório divulgado nesta semana revelou que a situação financeira do Cruzeiro Esporte Clube permanece delicada, mesmo após a reestruturação promovida com a transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol). O documento, elaborado por analistas independentes com base nos demonstrativos de 2024, aponta que a dívida do clube segue em trajetória ascendente, enquanto a geração de receita enfrenta obstáculos significativos.

O estudo descreve as finanças da instituição como “frágeis” e ressalta a necessidade urgente de contenção de gastos e aumento de receitas recorrentes para evitar um colapso financeiro nos próximos anos. Apesar de alguns avanços administrativos e esportivos, o endividamento líquido preocupa investidores, torcedores e gestores do futebol nacional.

A análise também indica que, embora o clube tenha passado por reformulações estruturais, ainda há uma grande dependência de receitas não operacionais, como vendas de atletas e aportes extraordinários. Essa condição, segundo os especialistas, não é sustentável no longo prazo.

Dívida cresce e compromete capacidade de investimento

Um dos pontos centrais do relatório é o aumento expressivo do passivo total do Cruzeiro, que voltou a crescer após um período de estabilização. As despesas operacionais superaram as receitas em diversos trimestres, e a falta de equilíbrio nas contas evidencia a dificuldade do clube em manter uma gestão financeira saudável.

A dívida bruta ultrapassa a marca de R$ 700 milhões, número que inclui compromissos com credores, impostos parcelados e obrigações trabalhistas. Parte significativa desse montante vem de períodos anteriores à SAF, mas o acúmulo recente de novos encargos agrava o cenário.

Os analistas alertam que, se não houver uma política rigorosa de controle orçamentário e renegociação de dívidas, o clube pode ter sua capacidade de investimento esportivo comprometida, dificultando a manutenção de um elenco competitivo e a evolução no cenário nacional.

Receitas instáveis e dependência de transações pontuais

Outro fator apontado como preocupante no relatório é a instabilidade das receitas do Cruzeiro. Embora o clube tenha apresentado aumento na arrecadação com bilheteria, sócio-torcedor e patrocínios em 2024, essas fontes ainda não são suficientes para cobrir os custos operacionais mensais.

Grande parte da receita líquida tem origem em vendas de atletas e premiações esporádicas, o que dificulta o planejamento estratégico e financeiro. A falta de receitas recorrentes e previsíveis afeta diretamente a credibilidade da instituição perante investidores e credores.

Além disso, o relatório menciona que a dependência de receitas imprevisíveis impede o clube de estabelecer metas de médio e longo prazo, criando um ciclo de insegurança que impacta todas as áreas, do futebol à base administrativa.

Gestão da SAF é cobrada por medidas mais efetivas

A atual administração da SAF tem sido pressionada por torcedores, conselheiros e analistas a adotar uma gestão mais eficiente e transparente. Embora tenha promovido melhorias em áreas como governança e comunicação institucional, a diretoria executiva ainda enfrenta desafios para equilibrar o caixa e conquistar estabilidade.

A promessa inicial de saneamento financeiro rápido e investimentos robustos no futebol ainda não se concretizou, segundo o relatório. Para os analistas, é necessário um plano de ação mais concreto que contemple a redução gradual da dívida, o aumento das receitas estruturais e o controle rígido dos custos com folha salarial e logística.

A falta de clareza sobre algumas decisões estratégicas, como contratações e renovações de contrato, também foi citada como um fator que gera desconfiança sobre a sustentabilidade do projeto esportivo.

Perspectivas dependem de ajustes e aumento da eficiência

A análise final do relatório sugere que, apesar do cenário atual preocupante, o Cruzeiro ainda possui ativos valiosos que podem ser melhor explorados. A marca forte, a torcida engajada e o retorno à Série A são fatores que oferecem potencial de recuperação, desde que acompanhados de uma gestão responsável.

Os especialistas recomendam uma revisão do modelo de negócios adotado pela SAF e uma reestruturação profunda no planejamento financeiro, priorizando a previsibilidade orçamentária e a geração de caixa com fontes diversificadas.

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Para que o Cruzeiro volte a figurar entre os protagonistas do futebol brasileiro de maneira sustentável, será necessário um esforço conjunto entre gestão, investidores e comunidade esportiva. O relatório conclui que o momento é de atenção máxima e tomada de decisões estratégicas.

Ministra das Finanças do Reino Unido descarta novos aumentos de impostos em 2025

Em pronunciamento realizado nesta semana, a ministra das Finanças do Reino Unido afirmou que o governo não pretende implementar novos aumentos de impostos neste ano, afastando a possibilidade de repetir as medidas fiscais adotadas em 2024. A decisão visa manter a estabilidade econômica e evitar a sobrecarga tributária sobre empresas e cidadãos em um momento de recuperação econômica moderada.

A declaração foi dada em meio ao debate sobre o equilíbrio das contas públicas e a necessidade de sustentar os investimentos estatais em setores como saúde, educação e infraestrutura. Segundo a ministra, o foco atual está na eficiência dos gastos e no crescimento da base de arrecadação, sem recorrer ao aumento de alíquotas ou criação de novos tributos.

Contexto fiscal e cenário político

No ano passado, o Reino Unido enfrentou forte reação após a adoção de medidas fiscais mais rígidas, incluindo elevações nos impostos sobre renda e lucros corporativos. As mudanças geraram controvérsia entre empresários, economistas e parlamentares, especialmente diante da desaceleração do crescimento econômico e do impacto sobre o consumo das famílias.

O governo foi pressionado a justificar as medidas com base na necessidade de recompor os cofres públicos após os altos gastos realizados durante a pandemia e os programas de auxílio emergencial. No entanto, os aumentos geraram críticas pela possível penalização da classe média e da competitividade empresarial.

Com a aproximação de novas eleições e a pressão por medidas que estimulem a economia, o governo decidiu recuar da estratégia de aumento da carga tributária e priorizar outras formas de equilíbrio fiscal.

Alternativas para ampliar a arrecadação

A ministra destacou que o governo pretende ampliar a arrecadação por meio do crescimento econômico e da modernização da administração tributária. A proposta é investir em ferramentas digitais de controle fiscal, combate à evasão e incentivo à formalização de pequenos negócios.

Também estão sendo avaliadas medidas de estímulo ao empreendedorismo e à inovação, com o objetivo de aumentar a geração de empregos e, consequentemente, a base de contribuintes. O governo acredita que, com mais pessoas empregadas e mais empresas produzindo, será possível arrecadar mais sem elevar os impostos.

Outra frente considerada estratégica é o estímulo ao investimento estrangeiro direto. Para isso, o Reino Unido pretende reforçar a imagem de um ambiente econômico estável e competitivo, o que inclui a sinalização de que não haverá aumento da carga tributária no curto prazo.

Repercussão entre especialistas e mercado

Economistas e analistas de mercado reagiram de forma cautelosa ao anúncio. Alguns especialistas elogiaram a decisão de não aumentar impostos, considerando-a positiva para preservar o consumo interno e atrair investimentos. No entanto, alertaram para o desafio de financiar os compromissos do Estado sem recorrer a cortes drásticos em áreas sensíveis.

O mercado financeiro reagiu com estabilidade, sem grandes variações em índices ou ativos britânicos, indicando que a fala da ministra já era parcialmente esperada pelos agentes econômicos. Investidores observaram com atenção os próximos passos do governo em relação à gestão da dívida pública e aos investimentos planejados para os próximos trimestres.

Organizações empresariais também se manifestaram favoravelmente à manutenção da carga tributária atual, destacando a importância de previsibilidade nas regras fiscais para o planejamento de longo prazo. Por outro lado, representantes de entidades sociais pedem que o governo assegure os investimentos em serviços públicos, mesmo sem aumento de receita via impostos.

Perspectivas econômicas para 2025

O Reino Unido enfrenta um cenário de recuperação econômica moderada após anos marcados por desafios como o Brexit, a pandemia de Covid-19 e a inflação global. A expectativa é que o país cresça de forma modesta em 2025, com melhora gradual dos indicadores de emprego e consumo.

A inflação, que chegou a níveis elevados no biênio anterior, tem demonstrado sinais de desaceleração, o que pode contribuir para o alívio da pressão sobre o Banco da Inglaterra e para a estabilização do poder de compra das famílias.

Nesse contexto, a decisão de não elevar impostos busca reforçar a confiança de consumidores e empresários, além de evitar medidas impopulares que poderiam prejudicar a retomada do crescimento.

Conclusão: equilíbrio entre responsabilidade fiscal e estímulo à economia

A postura adotada pela ministra das Finanças reflete o desafio de conciliar responsabilidade fiscal com estímulo ao crescimento. Ao descartar novos aumentos de impostos, o governo britânico busca preservar o dinamismo econômico e evitar retrações no investimento e no consumo.

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O sucesso dessa estratégia dependerá da capacidade do país de gerar receitas por meio da expansão econômica, da eficiência da gestão pública e da manutenção de um ambiente propício ao desenvolvimento produtivo. A sociedade e o mercado agora acompanham os desdobramentos dessa política e seus impactos no desempenho econômico do Reino Unido em 2025.

Curso gratuito de finanças com calculadora HP 12C tem inscrições abertas em Manaus

Moradores de Manaus interessados em aprimorar seus conhecimentos em finanças têm uma excelente oportunidade. Estão abertas as inscrições para um curso gratuito que ensina o uso da calculadora financeira HP 12C, ferramenta amplamente utilizada no mercado financeiro, especialmente por profissionais das áreas de administração, contabilidade, economia e gestão empresarial.

O curso será oferecido presencialmente na capital amazonense e tem como foco principal capacitar os participantes no uso prático da calculadora, com ênfase na resolução de problemas financeiros, cálculos de juros, fluxo de caixa, amortização e investimentos. A iniciativa visa democratizar o acesso ao conhecimento técnico e contribuir para a formação de mão de obra qualificada.

Objetivo é fortalecer a educação financeira e preparar profissionais

O curso foi planejado para atender estudantes, profissionais em início de carreira e qualquer pessoa que deseje aprender a operar a HP 12C de forma eficiente. O objetivo é proporcionar uma base sólida em conceitos financeiros aplicados, ao mesmo tempo em que se desenvolve a habilidade técnica com a calculadora, considerada uma das mais utilizadas no mercado desde sua criação na década de 1980.

Segundo os organizadores, dominar a HP 12C ainda é uma exigência comum em processos seletivos e avaliações para cargos que exigem habilidades em finanças corporativas, planejamento financeiro e análise de investimentos. A capacitação também é útil para quem está se preparando para concursos públicos que cobrem conteúdos financeiros.

Conteúdo programático inclui teoria e prática

Durante o curso, os participantes aprenderão a realizar os principais cálculos relacionados ao universo financeiro. Entre os temas abordados estão:

  • Juros simples e compostos
  • Descontos e equivalência de taxas
  • Valor presente e valor futuro
  • Séries de pagamentos (parcelas fixas e variáveis)
  • Sistemas de amortização: SAC e PRICE
  • Investimentos e rentabilidade

Além do conteúdo teórico, os alunos terão a oportunidade de aplicar os conhecimentos por meio de exercícios práticos com a calculadora. A metodologia é voltada para o uso funcional da HP 12C, facilitando o entendimento de situações do dia a dia no ambiente corporativo e na gestão pessoal das finanças.

Como participar: inscrições e requisitos

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas gratuitamente por meio de formulário online, disponibilizado pelos organizadores. Os interessados devem ter no mínimo 16 anos e possuir conhecimentos básicos em matemática. Não é necessário estar matriculado em curso superior, o que amplia o acesso a pessoas de diferentes perfis e níveis educacionais.

O curso será realizado de forma presencial em local de fácil acesso em Manaus, com turmas em diferentes turnos para atender trabalhadores e estudantes. A duração é de 20 horas, distribuídas em encontros ao longo de duas semanas. Os alunos que cumprirem a carga horária mínima exigida receberão certificado de participação.

Para acompanhar o curso, é necessário levar a própria calculadora HP 12C. Quem não tiver o equipamento poderá utilizar aplicativos que simulam a calculadora, desde que compatíveis com as funções exigidas durante as aulas.

Importância da qualificação em finanças pessoais e profissionais

A oferta do curso gratuito representa um importante passo no fortalecimento da educação financeira em nível local. Com o aumento do endividamento das famílias e a necessidade crescente de organização financeira, iniciativas como essa ajudam a desenvolver a consciência sobre planejamento, consumo e investimentos.

Além disso, a formação em finanças é uma competência valorizada no mercado de trabalho. Com a economia cada vez mais dinâmica e complexa, saber interpretar números, calcular rendimentos e projetar cenários financeiros tornou-se um diferencial para profissionais de diversas áreas, inclusive fora do setor bancário.

A HP 12C, apesar de ser um equipamento tradicional, segue sendo utilizada em escritórios, instituições financeiras e por consultores autônomos. Sua lógica de operação por RPN (notação polonesa reversa) exige prática, mas oferece rapidez e precisão nos cálculos. Por isso, saber manuseá-la corretamente continua sendo uma habilidade valorizada.

Oportunidade de inclusão e capacitação técnica

O curso também contribui para a inclusão social, ao permitir que pessoas com poucos recursos financeiros tenham acesso a uma formação de qualidade. A capacitação técnica pode abrir portas para o mercado de trabalho formal ou mesmo para o empreendedorismo, já que o conhecimento adquirido também é aplicável à gestão de pequenos negócios.

Os organizadores reforçam que, diante da alta procura por cursos gratuitos e qualificação profissional em Manaus, as vagas são limitadas. Por isso, recomendam que os interessados realizem a inscrição o quanto antes para garantir a participação.

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Essa é mais uma iniciativa que demonstra como a educação acessível e prática pode transformar vidas, oferecendo ferramentas concretas para o desenvolvimento pessoal e profissional por meio do conhecimento financeiro.